Com o avanço das tecnologias a que hoje temos acesso (Pereira, 2008), reconhecemos que as últimas gerações têm compartilhado de uma cultura na qual cada vez mais saberes, práticas e sensações são produzidas por meio do suporte audiovisual, trazendo novas maneiras de se relacionar, de trocar informações, de construir o conhecimento, de ser e estar presente no mundo. (Canclini, 2009). E, assim como André Lemos (2005), acreditamos que as crianças devem ser pensadas como sujeitos singulares e participantes ativos do processo de produção, aproveitando a riqueza da diversidade da troca em coletivo nos debates para ampliar as possibilidades de olhar (Castro, 2008).
Entendemos que a escola precisa contemplar a tessitura de saberes em redes e a produção nos currículos praticados em seus cotidianos, reconhecendo a existência de diversas linguagens, facilitando o acesso a estas e incentivando seus usos dentro do ambientes escolar. (Buckingham, 2008).
Assim, nossa proposta é que, incentivadas pelo educador, as crianças tenham a oportunidade de experienciar a produção de vídeos sobre seus cotidianos e a edição dos mesmos com o auxílio do professor, para posterior exibição com a turma. Após a exibição, o incentivo ao debate permite o aparecimento de interesses e problemáticas da turma que possam subsidiar futuros projetos.
Por Maysa Lopes, Ismênia Araujo e Victor Junger.
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