Seja bem vinda(o)!

Seja bem vinda (o) ao blog da disciplina "Leitura e produção de imagens – Imagem e Educação", ministrada pela Profª. Adriana Hoffmann na UNIRIO.
Este blog será construído junto com os alunos, a partir das produções realizadas em nossos encontros semanais.

sábado, 27 de outubro de 2012

Conhecendo Rio de Janeiro através dos estudos de campo.





Elizabeth Abreu
Juliana Teixeira Araujo
Maryane da Costa Paiva


           Clientela ou Público
Este projeto se destina ao 4º ano do ensino fundamental de uma escola particular. Pensando que é possível ser desenvolvido em escolas públicas desde eu seja subsidiado todos os recursos necessários

 
Justificativa
O grupo optou por este tema ao observar o pouco uso dos registros fotográficos que se tem dos alunos nos momentos de aprendizagem.

    Objetivos
Trabalha a história do município do Rio de Janeiro não só através de livros, aulas expositivas, pesquisas ou trabalhos de grupo. Mas partindo da metodologia defendida por Freinet, aula-passeio ou estudo de campo e utilizar os registros fotográficos destes momentos. Além do registro fotográfico como visto acima, podemos também...
O     Criar vídeos produzido e editado pelos próprios alunos.
O     Divulgar as imagens e registros da visita em um Blog.
O     Criar uma página da turma no     facebook            e divulgar imagens, vídeos, criar fóruns sobre a visita.
O     Criar a partir da sequência dos registros fotográficos, uma animação.
 

Etapas previstas
Trabalhar em sala de aula o conteúdo previsto para o 4 º ano e então partir para os estudos de campo que vão ocorrendo durante o ano em consonância com que esta sendo estudado. Sugestão de estudos de campo:
a) observar o local da fundação da cidade e seu entorno

b) observar os 4 morros que constituíram o quadrilátero estrutural da cidade (morro do castelo, da conceição, santo antôio e saõ bento)

c) conhecer as características de diversos logradouros e espaços da cidade (Zonas do Rio de Janeiro)

d) estudo de campo conhecer a Praça XV e a histórica e emblemática Confeitaria Colombo

Todos esses estudos sendo embasados teoricamente com as aulas expositivas que acontecem na escola, contemplando a interdisciplinaridade com a Língua Portuguesa onde a turma lê o livro “Ludi na Revolta da vacina”; Artes Visuais onde os alunos podem fazer registros em forma de ilustração; Música onde os alunos trabalham com música da época estuda.

  Recursos materiais necessários
 Livros
Fotos e Vídeos realizados durante os estudos de campo
Computadores

Duração / Tempo previsto de realização
Um ano.



 Imagens que exemplificam estudos de campo:



Projeto: Descobrindo a Fotografia Pinhole


Este projeto visa apresentar aos alunos a técnica da fotografia pinhole, através de aulas e exercícios que permitirão que eles vivenciem a experiência de construir uma câmera e, por meio desta vivência, reflitam sobre os conceitos ópticos  e estéticos envolvidos no ato de fotografar. 

Desde as épocas mais remotas o homem busca imortalizar momentos e ideias, seja em pinturas rupestres ou em pinceladas sobre uma tela. A partir da invenção fotografia, em 1826, registrar um momento ganhou novos significados que vêm sendo remodelados com o tempo.
O surgimento da tecnologia da fotografia digital, por exemplo, é um marco nessa temática, pois, entre outras questões, proporcionou um aumento significativo na quantidade de fotografias produzidas. Em meio a tanta liberdade e capacidade de produção, cabe pensar esse novo caráter que a fotografia vem assumindo.
Diante desse cenário, levantaremos questões com os alunos, a partir do uso e consumo de fotografias (Vocês tiram fotos? Como surgiu a fotografia? Que técnicas conhecem? Como se utilizam desse recurso?)

·Público 
É direcionado a uma turma de 5º ano de uma escola municipal, com crianças entre 10 e 11 anos.

· Objetivos 
- Apresentar a história da fotografia;
- Elucidar alguns conceitos básicos, como o da câmara escura que foi também utilizado no cinema;
- Discutir as qualidades estéticas dessa linguagem;
- Promover uma ampliação de repertório através da apresentação dessa técnica pouco difundida na contemporaneidade;
- Incentivar a reflexão sobre essa linguagem, a leitura de imagens.

·Etapas previstas 
- Aula 1 – Introdução ao Projeto (levantamento de questões)
Aula com introdução de conceitos teóricos a partir das questões levantadas.
O que é pinhole? Como surgiu? Pra que serve? Com que mídias se relaciona?

- Aula 2 – Aula prática
Aula dedicada a proposta de exercício de construção de câmeras pinhole em pequenos grupos.

- Aula 3 - Aula externa
Visita da turma a algum espaço cultural ou natural para que se produzam fotografias com as câmeras criadas pelos alunos.

- Aula 4 - Aula externa em Instituição parceira
Busca de convênio com alguma instituição, como Atelier da Imagem ou EAV Parque Lage, para uma visita a um laboratório de revelação, onde outras questões inerentes a esse processo seriam discutidas e, também, os trabalhos dos alunos seriam finalizados, revelados.

- Aula 5 – Análise e Avaliação do trabalho
Aula dedicada a apreciação e reflexão sobre as fotos produzidas.

·  Referências
BIAZUS, Paula de Oliveira. "A lata faz foto? Ah, então a lata é mágica!": estudo etnográfico sobre itinerários urbanos e a circulação de imagens e olhares em oficinas de fotografia pinhole. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Dissertação – Mestrado em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2006.

FALIERI, Cleber. Manual prático de Fotografia Pinhole. Disponível em http://www.eba.ufmg.br/cfalieri/. Acesso em 10 out de 2012.

OLIVEIRA, Iane F. Método de ensino de fotografia pinhole: cultura e cidadania nas transformações sociais. Rio de janeiro: UCAM, 2004. 40p. Monografia – Pós- graduação “Lato sensu” - projeto a vez do mestre, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 2004.


Grupo: Vanessa Rocha, Isis Lucena e Thiago Colmenero.






sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Projeto de Cidadania SemeaR-Semeando Raízes. A Questão Racial em Foco.



 
Projeto de Cidadania SemeaR-Semeando Raízes. A Questão Racial em Foco.
Pré vestibular comunitário núcleo: São Mateus.
Rua Antônio Hermonte, nº107, são Mateus, São João de Meriti/RJ
 Discentes: Ana Carolina Santos, Daniele Fernandez, Michelly Alves 


  Objetivo Principal Consiste em:


  •  Apresentar atividades áudio visuais, como ferramenta de promoção do negros brasileiro, promovendo o reconhecimento dos negros como sujeitos de beleza, valores e acima de tudo de identidade.
  • Desenvolver uma discussão sobre a promoção da igualdade racial, de forma a reconhecer o racismo como um problema social a ser enfrentado no âmbito das relações cotidianas e por meio das políticas públicas.

 

Metodologia: Rodas de conversas.

  1. Que assunto é esse? 
  2. Dinâmica de apresentação de grupo e Introdução ao Tema.
  3. Explicações sobre as origens do projeto, bem como sua importância.
  4. Informações básicas, quanto a distribuição racial no país.
  5. Quem podemos considerar negro no Brasil.- Classificação Racial do IBGE.
  6. Conceito de Raça – Social/ Político  e Biológico.
  7. Desigualdade sócio educativas, entre negros e brancos. Tais como o acesso ao ensino superior 
  8. O problema dos negros no Brasil se resolve com as questões econômicas?- Afinal o Preconceito é econômico ou racial?

“Somos todos iguais braços dados ou não”. Onde você guarda o seu Racismo.

  •  De  que  igualdade estamos falando?      
  •  Igualdade possui diferentes interpretações ideológicas. Busca-se então delimitar o tipo de igualdade que há de se considerar
  •  Ações Afirmativas e Políticas de Cotas. O que são?Ações afirmativas não se resumem a políticas de cotas, São Políticas amplas que se inserem no campo da promoção de igualdade e oportunidades. As cotas é ima política de reparação embutida nas Políticas Públicas
  • A rebote das Cotas outras discussões se fazem necessárias, tais como: Qualidade do ensino superior, necessidade das Cotas e méritos.

Tirando as Vendas: “ O racismo é um bicho grande grande que pega toda a gente”

Seqüência de Imagens Retiradas do Facebook: 






“Somos todos iguais braços dados ou não”. Onde você guarda o seu Racismo.

 

  • oPode-se dizer que no Brasil ocorre um preconceito de marca, ou seja, esta baseado naquilo que o sujeito carrega no corpo que se aproxima das raízes africanas.Porém esse não pode ser  considerado o único fator determinante, existe um fator cultural que impõe ao negros uma posição de subalternidade ( Munanga, 2004) 
  • O preconceito Racial no Brasil Existe, sendo fruto e uma construção histórica e social. Somos todos pertencentes a sociedade, então, qual o nosso papel nessa construção?!
Ao iniciar a seqüência de fotos, o que se ouvia na sala eram risos, porém com o decorrer das imagens, o silêncio tomou conta da turma, e agora o cômico dava lugar a indignação. 

  • A construção social da inferioridade dos negros é tão fortemente enraizada no Brasil, que não se percebe um processo de naturalização da subalternidade, ou até mesmo, ridicularização do outro.

Negros nas Mídias:

  • Comunicação é “carro forte” do século XXI, e influencia em vários aspectos das nossas vidas.Onde estão os negros nas mídias, ou melhor, como estão representados. Qual a imagem que é transmitida? Não basta apenas estar lá, é preciso uma representação. É necessário superar ausências e estereótipos que estão submetidas á história e cultura afro brasileira e africana. ( ROSEMBERG E SILVA, 2008,P0.82
  • O quanto essas representações colaboram para o nosso imaginário sobre a cultura africana e sobre os negros?

 “Onde você guarda o seu racismo? Não guarde Jogue fora.” Diálogos sobre o racismo

  •  Dinâmica de representatividade: A tarefa é imaginar uma pessoa, linda,inteligente, bem sucedida, e representá-la. A descrevendo verbalmente ou desenhando. 
  • Resultado: Nenhuma pessoa representou um negro. Quais foram os possíveis fatores que influenciaram nessa representatividade.


 Recursos utilizados:  

Áudio visuais, televisão, fotografias, quadro negro, Canetas e Papel.



Nossos registros...

 




 





Nomeando e compartilhando o conhecido através do Facebook



Integrantes do Grupo: Andressa Cristina Pimentel; Cintia de Amorim Pimenta; Dândara Sily e Janaína Neves.
 

Objetivo
Escrever legendas para fotografias tiradas pelos alunos considerando as características textuais e discursivas do gênero, para, em seguida, fazer uso da ferramenta interativa Facebook a fim de dinamizá-las e socializá-las, ocasionando uma aprendizagem baseada na troca e na diversidade de interpretações que podemos ter em relação a uma mesma imagem.


Desenvolvimento
O público alvo seriam alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, e, inicialmente iríamos propor à turma uma roda de conversa para conhecermos um pouco mais da relação que possuem com as imagens, e, após isso, solicitaríamos que trouxessem fotografias de locais, paisagens ou qualquer lugar/tempo/espaço que tenha algum significado para eles. Posteriormente, com as fotografias em mãos, o objetivo seria expor a questão da problematização da necessidade dessas fotos serem acompanhadas de um registro, ou melhor, de legendas. Para a turma se familiarizar mais com o estilo das legendas, pensamos em propor a leitura de jornais e revistas que contemplassem temas do interesse das crianças, deixando-as explorar livremente estes recursos. Após isso, dividiríamos a turma em grupos de 4 alunos aproximadamente, onde cada grupo ficaria responsável, sob a nossa supervisão e intervenção, pela confecção do seu álbum de fotografias com legendas, socializando em seguida com os demais colegas, caminhando em direção ao protagonismo infantil.

A ideia de incluir o facebook dentro dessa iniciativa é que os alunos tenham autonomia para dar continuidade ao que foi mediado, tomando posse acerca de suas interpretações e exercitando seu potencial crítico.

Ressaltamos que não optamos pela escolha de um tema sobre as imagens, propositalmente, a fim de ampliar o horizonte dos alunos e deixar a criatividade e imaginação fluir, sobretudo, não os limitando em relação à seleção das fotografias concatenadas a um assunto específico.

Criaremos ainda, um grupo no Facebook com a finalidade de compartilhar as imagens selecionadas pelos alunos, bem como as diferentes percepções acerca de uma mesma imagem, proporcionando uma aprendizagem interativa e dialógica pautada na troca de ideias, saberes e visões, indo de encontro ao que Fantin salienta em seu texto “Alfabetização Midiática na Escola”

Pensar uma mediação significativa, crítica, sensível e informada em relação à cultura das mídias envolve pensar outras possibilidades para a prática pedagógica em relação aos usos da cultura em contextos formativos a partir de uma perspectiva crítica, instrumental e produtiva de mídia-educação. (p. 4)



Avaliação

Ademais, a avaliação será pautada em um registro feito por eles sobre as percepções que tiveram no decorrer do trabalho, bem como no seu produto final, além da participação e interesse de cada um durante as atividades propostas.


Referência

FANTIN, M. Alfabetização midiática na escola. In Anais do XVI Congresso de leitura do Brasil COLE, Campinas, 2007.